(11/02) - Nossa Senhora de Lourdes





Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.

“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.

Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.

Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.

Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Bento XVI para nos alertar sobre este chamado.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!




Depois da sua magistral biografia de Teresa de Ávila, Marcelle Auclair oferece-nos aqui um comovente perfil de Santa Bernadette, numa linguagem simples e viva que encanta não só os adultos, mas também as crianças.

A elas os pais podem contar a aventura daquela jovem de família pobre, de saúde frágil, e ao mesmo tempo de um temperamento “teimoso”, de prontas réplicas argutas, que soube vencer incompreensões e implicâncias de familiares, colegas de estudos e autoridades, e assim se preparou para a aceitação purificadora dos sofrimentos de que veio a falecer, aos trinta e seis de idade.

Firme, nunca fantasiou: “Eu contei o que vi e não posso dizer outra coisa”, repetiu ela mil vezes. Não quis nem esperou nada para ela, apoiada na grande virtude da esperança: “Não te prometo fazer-te feliz nesta vida, mas na outra”, dissera-lhe a Virgem. E assim foi.

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