(29/01) São Pedro Nolasco

 

No século XII, o Espírito Santo, ocupado em redimir o presente, suscitou um cristão de rica família francesa que, desde criança, cultivava um grande amor aos pobres: São Pedro Nolasco. No seu tempo as lutas políticas e invasões dos povos árabes muito influenciavam na vida dos cristãos, tanto que uns eram obrigados a seguir deuses, outros impedidos de viver o Cristianismo e, a maioria era presa e feita escrava. 
Com a morte do pai e, já terminado seus estudos humanísticos, Pedro foi para a Espanha, onde encontrou sofrimentos físicos e morais nas regiões invadidas, tanto assim que, compadecido, aplicou toda sua fortuna no resgate de cerca de trezentos cristãos.

Nesta ação, mais do que um ato de caridade estava o desabrochar da nova Ordem, com a missão de conquistar a redenção dos cativos. Esta inspiração Pedro colheu do Coração do Cristo crucificado. Emitido os três votos: castidade, obediência e pobreza; em companhia, aprovado pelo rei e abençoado pelo Papa, o nome oficial foi: Ordem da Virgem Santíssima das Mercês para a Redenção dos Escravos. São Pedro Nolasco entrou no Céu em 1256, mas antes teve a alegria, mesmo à base de sofrimento, de juntamente com os mercedários, conseguir a libertação de milhares de cristãos.

São Pedro Nolasco, rogai por nós!


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Se perguntarmos a um estudante universitário o que sabe do contributo da Igreja Católica para a sociedade, a sua resposta talvez se resuma a uma palavra: "opressão", por exemplo, ou "obscurantismo". No entanto, essa palavra deveria ser "civilização".

O autor destas páginas, Thomas Woods, doutorado pela Universidade de Columbia, mostra como toda a Civilização Ocidental nasceu e se desenvolveu apoiada nos valores e ensinamentos da Igreja Católica.

Em concreto explica, entre muitas outras coisas: por que o milagre da ciência moderna e de uma filosofia que levou a razão à sua plenitude só puderam nascer sobre o solo da mentalidade católica; como a Igreja criou uma instituição que mudou o mundo: a Universidade; como ela nos deu uma arquitetura e umas artes plásticas de beleza incomparável; como os filósofos escolásticos desenvolveram os conceitos básicos da economia moderna, que trouxe para o Ocidente uma riqueza sem precedentes; como o nosso Direito, garantia da liberdade e da justiça, nasceu em ampla medida do Direito canônico; como a Igreja criou praticamente todas as instituições de assistência que conhecemos, dos hospitais à previdência; e como humanizou a vida, ao insistir durante séculos nos direitos universais do ser humano – tanto dos cristãos como dos pagãos – e na sacralidade de cada pessoa.

Num momento em que se propaga uma imagem da Igreja como inimiga dos progressos da ciência e da técnica, e da liberdade do pensamento, este é um livro que desfaz preconceitos, corrige clichês e ensina inúmeras verdades teimosamente omitidas no ensino colegial e universitário.


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