(01/02) Santa Veridiana





Nasceu em Florença, em 1182, numa família nobre que respeitava as opções de Veridiana com relação a Deus. Ela trabalhou com um tio comerciante e o ajudou a administrar seus negócios, mas percebeu que sua vocação era muito mais do que administrar; era deixar que o próprio Deus cuidasse dela e de sua história.

Jovem de oração, de penitência e contemplação, priorizou a vontade do Senhor, por isso chegou a um ponto em que deixou tudo para seguir a vontade de Deus, trabalhando e servindo-O por meio dos pobres e peregrinos.

Na época em que administrava o comércio do tio, já ajudava os pobres. Mas, agora, ela se doava para os seus irmãos mais necessitados. Ficou gravemente ferida, quando, ao fazer uma peregrinação pelos túmulos de São Pedro e São Paulo, foi a pé e descalça pedindo esmolas. Santa Veridiana ofereceu todos esses seus sacrifícios pela conversão das pessoas.

Uma mulher possuída pelo Espírito Santo, foi dócil à vontade de Deus e viveu o restante de sua vida acamada, enferma, oferecendo-se ao Senhor, aconselhando muitas pessoas e intercedendo por todos. Seus alimentos eram pão e água.

Mulher penitente e feliz, viveu até os 60 anos de idade consumindo-se de amor a Deus para o bem dos irmãos.

Santa Veridiana, neste tempo marcado pelo hedonismo e pela busca desenfreada por prazeres, nos aponta, denuncia que não é este o caminho da felicidade, mas apenas um: Nosso Senhor Jesus Cristo.

Peça a intercessão dessa santa para que todos possam, na oração, na penitência, na doação ao irmão, encontrarmos a verdadeira felicidade.

Santa Veridiana, rogai por nós!

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"Os primeiros biógrafos de Francisco, naturalmente animados com a grande revolução religiosa operada por ele, olharam igualmente com naturalidade os seus primeiros anos com augúrios e sinais de um terremoto espiritual. Mas, escrevendo mais distanciado no tempo, não diminuiremos aquele efeito dramático, senão o aumentaremos, se considerarmos que na época não se notava no jovem nada de particularmente místico. Ele nada tinha daquele senso primitivo da sua vocação, que tem sido o apanágio de alguns santos. A sua ambição de fama como poeta francês teria muitas vezes cedido a primazia ao seu desejo de adquirir fama como soldado. Ele nascera bom; foi capaz da bravura normal infantil; contudo, demarcara a linha da bondade e bravura muito próximo de onde a maioria dos meninos a teria demarcado; por exemplo, ele sentia o horror humano da lepra, da qual poucos indivíduos normais sentiram necessidade de envergonhar-se. Tinha amor ao aparato vistoso e brilhante, inerente ao sabor heráldico dos tempos medievais, e parece ter sido inteiramente uma figura festiva. Se não pintou de vermelho a cidade, teria provavelmente desejado pintá-la de todas as cores do arco-íris, como num quadro medieval. Existem, porém, na história do jovem trajado vistosamente que corria ao encalço do mendigo maltrapilho, certas notas de sua individualidade natural que se devem levar em conta desde o começo até o fim" ― G. K. Chesterton






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